Alheio ao movimento do mundo,
o homem segue, ainda trôpego, extenuado.
As luzes dos faróis e as buzinas,
ele não as vê e nem escuta.
Quase atropelado,
atropelando outros transeuntes.
Seu corpo balança.
Segue como um zumbi,
a fome, o cansaço são seus companheiros,
sua dignidade finda.
O homem é um farrapo humano.
R.M.L.Rodrigues
Outubro de 2012
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