Se ele voltar e perguntar por mim,
Diga-lhe que parti.
Como eu mesma não sei,
Diga-lhe que fui para longe.
Aonde vou? Não sei.
Irei seguindo...
Acharei meu caminho.
R.M.Rodrigues Julho 2013
Sou Rosa Rodrigues, vivo no Estado de São Paulo. Compartilho minhas telas e minhas poesias.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Por que tardas?
Por que tardas, meu amigo?
Longe, a tormenta agita os mares,
Adormeço entre flores,
A rajada atravessa meu corpo,
Açoita-me a face,
Tenho a sensação de que vieste,
Amar é viver...
Te embalo em uma canção,
Pra te dar, tenho beijos,sorrisos
canto e pranto.
Juntos, bem juntos...
Quero desmanchar delirante
teus cabelos.
Não demores tanto...
rrodrigues-17-07
R.M.L.Rodrigues 17-07-2013
Longe, a tormenta agita os mares,
Adormeço entre flores,
A rajada atravessa meu corpo,
Açoita-me a face,
Tenho a sensação de que vieste,
Amar é viver...
Te embalo em uma canção,
Pra te dar, tenho beijos,sorrisos
canto e pranto.
Juntos, bem juntos...
Quero desmanchar delirante
teus cabelos.
Não demores tanto...
rrodrigues-17-07
R.M.L.Rodrigues 17-07-2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Fragmento V
Hoje
A saudade veio,
Trouxe de volta velhas lembranças.
Revi-as,
Embrulhei-as,
Guardei-as novamente.
Outro dia, quem sabe,
Tenho necessidade delas.
Retiro-as da prateleira.
R.Rodrigues Agosto 2013
A saudade veio,
Trouxe de volta velhas lembranças.
Revi-as,
Embrulhei-as,
Guardei-as novamente.
Outro dia, quem sabe,
Tenho necessidade delas.
Retiro-as da prateleira.
R.Rodrigues Agosto 2013
Versos Soltos VI
Amanheceu.
Só ouço o cantar dos pássaros.
Eles anunciam o novo dia.
Logo, logo haverá sons dos carros,
dos transeuntes,das pessoas que
acordam cedo, muito cedo.
Envelhecemos todos nós:
Os que dormem, tentando
reter o tempo.
Os que acordam cedo, tentando
viver mais tempo.
R.Rodrigues Agosto 2013
Só ouço o cantar dos pássaros.
Eles anunciam o novo dia.
Logo, logo haverá sons dos carros,
dos transeuntes,das pessoas que
acordam cedo, muito cedo.
Envelhecemos todos nós:
Os que dormem, tentando
reter o tempo.
Os que acordam cedo, tentando
viver mais tempo.
R.Rodrigues Agosto 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Silêncios
Há o silêncio das horas tristes,
Há o silêncio das horas passadas,
Nem tristes, nem alegres,
Somente silêncio.
Há o silêncio interior,
Onde os feitos são revividos,
Onde criamos novos fatos,
Onde vivemos o não vivido,
Onde buscamos respostas...
R.Rodrigues Agosto 2013
Há o silêncio das horas passadas,
Nem tristes, nem alegres,
Somente silêncio.
Há o silêncio interior,
Onde os feitos são revividos,
Onde criamos novos fatos,
Onde vivemos o não vivido,
Onde buscamos respostas...
R.Rodrigues Agosto 2013
Quando
Quando,
sinto a tua presença.
Quando,
ouço a tua voz,
me comovo...
Há lágrimas ,
no meu olhar a te contemplar.
Meus soluços,
invadem meu peito.
Sigo-o de longe,
Simplesmente.
E não te posso tocar.
R.Rodrigues Julho 2013
sinto a tua presença.
Quando,
ouço a tua voz,
me comovo...
Há lágrimas ,
no meu olhar a te contemplar.
Meus soluços,
invadem meu peito.
Sigo-o de longe,
Simplesmente.
E não te posso tocar.
R.Rodrigues Julho 2013
Versos Soltos V
Percebo a aridez do ser humano,
Vejo atitudes de aparências,
Sinto a distância em que nos colocamos,
Experimento o mundo cibernético.
Nele viajo a procura do belo.
O tempo voa!
Entro nas paisagens,
Colho flores de canteiros que não plantei,
Passeio pela magnitude da natureza,
Contemplo o Divino em tudo isso.
O mundo cibernético me acolhe.
R.Rodrigues Agosto de 2013
Vejo atitudes de aparências,
Sinto a distância em que nos colocamos,
Experimento o mundo cibernético.
Nele viajo a procura do belo.
O tempo voa!
Entro nas paisagens,
Colho flores de canteiros que não plantei,
Passeio pela magnitude da natureza,
Contemplo o Divino em tudo isso.
O mundo cibernético me acolhe.
R.Rodrigues Agosto de 2013
Refazer-me
Refazer-me do quê ?
Do tempo perdido?
Das horas de espera?
Dos dias angustiantes?
Dos amores perdidos?
O amor cantado não conheci,
Dei-me por inteira,
Sufoquei, fui sufocada,
Por amores doentios.
Amor bandido?
Amor esmolado?
Que espécie de ser me tornei?
Amarga, sem horizontes,
Entristecida...
Olhos sem vida.
Passos oscilantes.
Para quê?
Para nada.
Um nada de sabor amargo,
De palavras desesperançadas,
De procuras inúteis.
R.Rodrigues Agosto de 2013
Do tempo perdido?
Das horas de espera?
Dos dias angustiantes?
Dos amores perdidos?
O amor cantado não conheci,
Dei-me por inteira,
Sufoquei, fui sufocada,
Por amores doentios.
Amor bandido?
Amor esmolado?
Que espécie de ser me tornei?
Amarga, sem horizontes,
Entristecida...
Olhos sem vida.
Passos oscilantes.
Para quê?
Para nada.
Um nada de sabor amargo,
De palavras desesperançadas,
De procuras inúteis.
R.Rodrigues Agosto de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Quem es?
Quando perdeste a lucidez,
Saíste a procura do novo.
Encontraste? Talvez?
Só o tempo dirá!!!
As palavras ditas,
O conflito de sentimentos,
Misturaram-se,
E não te deixaram ver,
Quem es?...
Quem es?.
Difícil saber...
Conviver é não saber.
Saber é não conviver.
Quem es?
Te procuro na lembrança
Não te encontro...
Será que te conheci?
Ou,
Nunca soube quem eras...
R.Rodrigues
Julho 2013
Saíste a procura do novo.
Encontraste? Talvez?
Só o tempo dirá!!!
As palavras ditas,
O conflito de sentimentos,
Misturaram-se,
E não te deixaram ver,
Quem es?...
Quem es?.
Difícil saber...
Conviver é não saber.
Saber é não conviver.
Quem es?
Te procuro na lembrança
Não te encontro...
Será que te conheci?
Ou,
Nunca soube quem eras...
R.Rodrigues
Julho 2013
Implacável tempo
Implacável tempo...
Que fizeste?
Cobriste de branco os cabelos,
Pintaste as mãos;
Colocaste rugas neste rosto,
Tiraste o brilho do olhar.
Para onde levaste?
Tantas coisas carregaste...
Lindos sonhos, esperanças.
Onde colocaste?
Agora ,
Implacável tempo,
Não há remorso, que desfaça,
Não há potes, nem baus
para destampares.
Mira o que fizeste!...
R.Rodrigues
Julho 2013
Que fizeste?
Cobriste de branco os cabelos,
Pintaste as mãos;
Colocaste rugas neste rosto,
Tiraste o brilho do olhar.
Para onde levaste?
Tantas coisas carregaste...
Lindos sonhos, esperanças.
Onde colocaste?
Agora ,
Implacável tempo,
Não há remorso, que desfaça,
Não há potes, nem baus
para destampares.
Mira o que fizeste!...
R.Rodrigues
Julho 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Versos Soltos IV
Criei meus próprios encantos,
Deles não posso fugir,
Criei minhas desavenças,
Delas posso escapar,
Criei laços de amizade,
Deles com poucos fiquei.
Dos encantos e desencantos,
Os laços quebrei.
R.Rodrigues
julho 2013
Deles não posso fugir,
Criei minhas desavenças,
Delas posso escapar,
Criei laços de amizade,
Deles com poucos fiquei.
Dos encantos e desencantos,
Os laços quebrei.
R.Rodrigues
julho 2013
METAMORFOSE
Tornei-me letras
quando minhas palavras
não mais serviram.
Tornei-me alheio
quando minha presença
perdeu valor.
Tornei-me distante
quando meus braços
não conseguiram abraçar.
Tornei-me silêncio
quando não quis mais ouvir.
Nas letras misturo-me,
Torno-me.
Sou.
rrodrigues- Julho-2013
quando minhas palavras
não mais serviram.
Tornei-me alheio
quando minha presença
perdeu valor.
Tornei-me distante
quando meus braços
não conseguiram abraçar.
Tornei-me silêncio
quando não quis mais ouvir.
Nas letras misturo-me,
Torno-me.
Sou.
rrodrigues- Julho-2013
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