sexta-feira, 18 de abril de 2014

Para um Desconhecido

Vestido de preto,
Maio de 2013
Alma de mulher,
Saio em busca
de amores carnais.
Sou homem?
Sou mulher?
Quem sou?
A maquilagem esconde-me o rosto,
A peruca, meus cabelos,
Disfarço-me nos saltos,
Brilho na purpurina.
Amor bandido!
Coração despedaçado,
Sou só usado.
Pelas ruas, pelo becos,
Pelos lugares sombrios.
Sombría também é minha vida.

Beatriz

Você se foi,
Eu fiquei
Na escuridão das letras,
Posso brincar com elas,
mas não saberei lê-las.
Fique Beatriz,
Transforma-me,
Eu preciso juntar
as letrinhas.
Para que servem ?
Elas são tantas...
Elas se formam
E ninguém as lê.
Março 2013

Casa Amarela

A casa dos sonhos,
Onde tudo acontece,
Janelas imponentes.
Põe-me a imaginar,
Noites de céu estrelado.
Coaxam os sapos,
brilham vaga-lumes
como as estrelas.
A insônia também mora
na casa amarela.
Quando ela chega,
Vou até a janela
A visão da imensidão
do céu e suas estrelas.
Conforta-me,
E o sono chega.
Novembro 2013

Versos Soltos -2

Fui para o mundo,
Tranquei meu coração
Joguei a chave fora...
Nele não há mais lugar
Ele está vazio.
As caixas eram de papel,
E,se  rasgaram no tempo.
Os guardados evaporaram-se.
Sobraram simplesmente,
papeis furados e poeira.
Por isso tranquei-o.
Vou pelo mundo,
Buscar novas emoções.
Adeus!.
Outubro 2013

Versos Soltos-1

Ninguém nos rouba...
Se te roubaram carinho,
É por que tinhas para dar.
Se te roubaram abraços,
É por que tinhas
braços para abraçar.
Se te roubaram beijos,
É por que tinhas
felicidade para dar.
Para cada um
a quem damos nosso carinho,
deixam suas marcas em nós.
Quando compartilhamos,
Temos a fartura para doar.
julho 2013